199. Começa novembro no ano sem primavera e que não promete verão. Do calor do início do ano já esqueceu. Desde março tudo é frio. Precisa do aquecer. Risca um fósforo, acende uma vela, prepara um chá, busca um cobertor e abre um poema.
164. Vejo Mafalda saltando da página, chorando na despedida do criador, que a abraça sorrindo e diz em seu ouvido: no llorás, mi piba, vos sos Gardel, che!
103. Ele quer calar vozes, quer perseguir o amor, quer libertar o ódio, quer congelar o país tropical. Mas o sol, escondido entre as nuvens, insiste em pedir passagem.
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