197. Segue caminhando pela vida ao seu lado, embora não mais segure na sua mão. Ao cair, ouve a voz firme: "Levanta daí duma vez!" Ergue-se, ao saber que não está só. Esfola os joelhos, mas não chora. Nunca foi de chorar.
164. Vejo Mafalda saltando da página, chorando na despedida do criador, que a abraça sorrindo e diz em seu ouvido: no llorás, mi piba, vos sos Gardel, che!
103. Ele quer calar vozes, quer perseguir o amor, quer libertar o ódio, quer congelar o país tropical. Mas o sol, escondido entre as nuvens, insiste em pedir passagem.
Comentários
Postar um comentário