166. Antes de dormir, o pai sempre lhe dizia: "dorme com os anjinhos". Ela deixava até espaço na cama para abrigar os querubins. Demorou a descobrir que anjo não era só criança. Hoje sonha com o pai.
164. Vejo Mafalda saltando da página, chorando na despedida do criador, que a abraça sorrindo e diz em seu ouvido: no llorás, mi piba, vos sos Gardel, che!
61. Despertava com o aroma da xícara fumegante e um toque delicado em sua boca. Quando ela partiu, ele seguiu tomando café ao acordar, só começou a usar açúcar para tirar o amargo da ausência do beijo dela.
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