175. Aquela manhã não quis olhar o espelho, nem sequer abrir a janela. Pegou o baú embaixo da cama. Abriu. No quarto, amanheceu. Os olhos arderam diante do lume das cartas de amor empoeiradas.
164. Vejo Mafalda saltando da página, chorando na despedida do criador, que a abraça sorrindo e diz em seu ouvido: no llorás, mi piba, vos sos Gardel, che!
61. Despertava com o aroma da xícara fumegante e um toque delicado em sua boca. Quando ela partiu, ele seguiu tomando café ao acordar, só começou a usar açúcar para tirar o amargo da ausência do beijo dela.
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