132. A saudade lhe chega todos os dias, como de qualquer amor vicioso. Faz o que na companhia dele não conseguia: respira. Finge o gesto da companhia entre os seus dedos. Ela resiste. Inspira. Assopra o vento. Agradece a vida.
164. Vejo Mafalda saltando da página, chorando na despedida do criador, que a abraça sorrindo e diz em seu ouvido: no llorás, mi piba, vos sos Gardel, che!
61. Despertava com o aroma da xícara fumegante e um toque delicado em sua boca. Quando ela partiu, ele seguiu tomando café ao acordar, só começou a usar açúcar para tirar o amargo da ausência do beijo dela.
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